quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Letra da música: O Tempo e o Rio, de Maria Bethania
Onde banhei o cabelo
De minha amada
Água limpa
Que não volta
Como não volta aquela antiga madrugada
Meu amor, passaram as flores
E o brilho das estrelas passou
No fundo de teus olhos
Cheios de sombra, meu amor
Mas o tempo é como um rio
Que caminha para o mar
Passa, como passa o passarinho
Passa o vento e o desespero
Passa como passa a agonia
Passa a noite, passa o dia
Mesmo o dia derradeiro
Ah, todo o tempo há de passar
Como passa a mão e o rio
Que lavaram teu cabelo
Meu amor não tenhas medo
Me dê a mão e o coração, me dê
Quem vive, luta partindo
Para um tempo de alegria
Que a dor de nosso tempo
É o caminho
Para a manhã que em seus olhos se anuncia
Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo
Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
contribuição, via e-mail, de Liane Strapazzon
Colhia horas
Como quem colhe rosas".
Adda Prieto
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
TEMPO TATTOO, realizado em 21/11/2009
15h do dia 21/11/2009, sábado.
Tempo nublado, calor.
...O voar do tempo, eternizado na pele, através de um fragmento de música...
Escrever...
Testar letras...
Recortar...
O texto, a palavra, o símbolo, o significado, pra sempre na pele, no corpo, em mim.
16h02min
Pólen, transformando o original em carimbo pra pele... Das minhas mãos para as mãos dela... A criação compartilhada...
A nuca, tela em branco, pela última vez...
Delimitando, medindo, posicionando, marcando...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
CARPE DIEM!!!!!
CARPE DIEM!!!!!
AGENDADO TEMPO TATTOO
Sábado, 21/11/2009.
Às 15h.
A minha pele será marcada, pra sempre, por este trabalho.
Cláu
domingo, 15 de novembro de 2009
tempo de uma negociação
Solicito orçamento para acompanhar a vó da minha esposa por umas 03 horas, incluindo jantar, bem como para ensiná-la a usar a internet.
Possivelmente para a última semana de outubro.
A casa dela fica na ...
Obrigado, C.
--- Em qua, 14 Oct 2009, 07:49:31, Cow Bees escreveu:
Olá, C.!
O projeto VENDO MEU TEMPO agradece o teu contato!
Gostamos muito da idéia de passar 3 horas das nossas vidas com a vó da tua esposa!
Tendo em vista nosso prazer pessoal, o jantar oferecido, e a atividade como "professores", calculamos a nossa hora em ... (valor mantido em sigilo)
Assim, as três horas custariam ...
Nossa disponibilidade para as noites da última semana de outubro são os dias: 26 (segunda) ou 28 (quarta).
No caso de preferires o final de semana, ainda temos os dias: 24 e 25 (sábado e domingo).
Seguimos à disposição para quaisquer outras questões!
Um abraço!
Cláu Paranhos e Beto Chedid
--- Em qua, 14/10/09, C.L.P. escreveu:
Ótimo, Vamos fechar negócio.
Precisamos apenas acertar a data.
Gostei do dia 28/10. Preciso ver se ela estará aqui (está passando uma temporada com a filha em Santa Cruz).
Alguma possibilidade na primeira semana de novembro?
Abraços, C.
--- Date: Wed, 14 Oct 2009 17:01:49 -From: Cow Bees
Certo!
Na primeira semana de Novembro, temos disponibilidade do dia 05 (quinta) a 08 (domingo).
Aguardamos tua confirmação para agendarmos e tratarmos os detalhes!
Um abraço!
Cláu Paranhos e Beto Chedid
--- Em sab, 07/11/09, C.L.P. escreveu:
Olha, consultando o pessoal da família, acho que a idéia da internet pode não ser a melhor.
Mas insisto em uma visita, quem sabe uma conversa e algums músicas?
Regado a chá?
Como vocês estão para esta semana?
Abraço, C.
--- Em dom, 15/11/09, Cow Bees escreveu:
Olá, C!
Desculpa a demora em responder! Estivemos sem TEMPO essa semana...!
Um chá musical seria muito interessante! E, se quiserem ficar pra assistir, juntamente com tua vó, será um prazer.
Realmente, internet requer um tempo maior para absorver... Não que essa possibilidade não possa ficar para um outro momento... Quem sabe?
O sábado, dia 21, à tardinha ou noite, como é pra vocês?
Um grande abraço!
Cláu Paranhos e Beto Chedid
proposta/humor
Gostaria de comprar uma parte do tempo de vcs.
Será que tem disponibilidade no período de 25/12 a 05/01/10, tempo integral?
Desde já, agradeço.
Atenciosamente,
G.
rsrsrsrs"
“Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae.” – “O humor é necessário para a vida humana.” (S. Tomás de Aquino)
Da mesma maneira que o sono está para o repouso do corpo, o humor está para o repouso da alma.
Olá!
Infelizmente não temos disponibilidade para este período.
Há algum interesse em um outro TEMPO?
Gratos pelo contato!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Onde foi parar o TEMPO que nós ganhamos?
Havia mais terrenos baldios e menos canais de televisão. Mais cachorros vadios e menos carros na rua. Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes. E mascates batendo de porta em porta. E mendigos pedindo pão velho.
A Velha (ou o Velho) do Saco assustava as crianças. O saco era de estopa. Não havia sacos plásticos, levávamos sacolas de palha para o supermercado. E cascos vazios para trocar por garrafas cheias. Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana. As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio. Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa, em garrafas de vidro. Cozinhava-se com banha de porco. Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha debaixo da pia. E ninguém tinha problemas com colesterol.
O barbeador era de metal e a lâmina era trocada de vez em quando. Mas só a lâmina. As camas tinham suporte para mosquiteiro. As casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira, ou uma pereira, ou um pessegueiro. Comíamos fruta no pé. Minha vó tinha fogão a lenha e compotas caseiras abarrotando a despensa. E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.
Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro. Era comum fumar palheiro na cidade; tinha-se mais tempo para picar fumo. Fumo vinha em rolo e cheirava bem. O café passava pelo coador de pano. As ruas cheiravam a café. Chaleira apitava. O que há com as chaleiras de hoje que não apitam? As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7. Supimpa era ter um três-em-um: toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM). Dizia-se “supimpa”, que significa “bacana”. Pois é, dizia-se “bacana”, saca? Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém. Depois, punha-se o aparelho no gancho. Telefone tinha gancho. E fio.
As roupas eram lavadas no tanque, a mão, e penduradas na cerca, nos pátios das casas para secar. Não havia máquinas de lavar. O ferro era com água quente. Não havia ferro elétrico ou a vapor. Também não havia cafeteiras. O almoço e a janta eram feitos no fogão, em grandes panelas. Não havia microondas para esquentar o congelado em 15 segundos.
As mães e avós tinham tempo para cozinhar, lavar, limpar, varrer, e ainda fazer bolos à tarde e contar histórias. Bordavam, costuravam e conversavam na venda com as vizinhas, enquanto anotavam o valor das compras em um caderno. Não havia cartões de crédito e as pessoas se conheciam.
Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório, você dava um berro pra chamar o guri, em vez de mandar um e-mail ou um recado pelo MSN. Estou falando de outro milênio, é verdade. Mas o século passado foi ontem! Isso tudo acontecia há apenas 20 ou 25 anos, não mais do que o espaço de uma geração. A vida ficou muito melhor. Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso. Então por que engolimos o almoço? Então por que estamos sempre atrasados? Então por que ninguém mais bota cadeiras na calçada? Por que temos toda essa pressa constante?
Alguém pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?
( autor desconhecido )
sábado, 7 de novembro de 2009
Por que viver deprimido? por Donaldo Schüler
Obrigada, Donaldo.
Cláu
JORNAL ZERO HORA
01 de novembro de 2009 | N° 16142
Por que viver deprimido?
por Donaldo Schüler
Maria Rita Kehl nos brindou com uma bela exposição na noite de 26 de outubro no Fronteiras Braskem do Pensamento. Ali, vendo-a falar, me deu vontade de conversar com ela, porque ela discorre sobre coisas que nos interessam: depressão, tempo, vazio, medicamentos, droga...Nem todos os conflitos originam-se da relação pai-mãe-filho. Ouça-se Deleuze! Pelo viés do Outro, Maria Rita ultrapassa o conflito familiar. No Outro cabe tudo o que está acima do outro (cada um de nós). O Outro abarca Deus, Deuses, Bem, Lei, Pai, Mãe, Mulher, Falo, Vazio, a Opinião pública, o A-gente heideggeriano, Bullying, Velocidade, Riqueza... Houve época em que o Outro abarcava conceitos fixos, essências: Ser, Deus, Bem, Justiça, Amor, Lei... Porque tudo já estava feito, havia pouco a fazer. Ao longo dos séculos, o que era fixo se diluiu, o sólido virou líquido, a lei se converteu em princípios morais opressivos. O Outro (O Capital, por exemplo) nos faz exigências que nos deprimem. Se tempo é dinheiro, bom é aquilo que se pode comprar. Como as ofertas do mercado ultrapassam em muito nossa capacidade de consumir, caímos em depressão. Da depressão, recursos mágicos (dinheiro, medicamentos ou drogas) não nos redimem.
Maria Rita nos propõe outro caminho. Em lugar de nos orientarmos pelo princípio de que tempo é dinheiro, suponhamos que tempo seja a construção de nós mesmos. Se é assim, o vazio em nós, em torno de nós (outros), acima de nós (Outro) pode entristecer-nos, como pode chamar-nos a atuar. Quando? Quando não somos oprimidos pela necessidade (trabalhar para ganhar dinheiro), nem pela velocidade, nem por obrigações para ontem. O ócio, consumido pelo negócio, não é perda de tempo. Já dizia Drummond: “Ganhei, perdi meu dia”. Dia perdido para o mundo dos negócios pode ser dia ganho para nós mesmos. Não delimitemos o dia da construção de nós mesmos ao nascer e ao desaparecer do sol, o dia de trabalho dedicado a nossa própria edificação dura a vida inteira.
O tempo de Maria Rita é o agostiniano, o da espera ou o bergsoniano, o da duração. Aqui entramos no território da ética. Viver eticamente não significa submeter-se a padrões impostos pela tradição. A tradição nos esmaga quando a arrastamos à maneira de um peso morto. Soa-nos aos ouvidos a palavra de Stephen Dedalus (um escritor inventado por James Joyce): “A história é um pesadelo do qual tento me libertar”. A história só não é pesadelo se a repensamos e a reinventamos. Se somos capazes de reconstruir, com fragmentos recolhidos de outros tempos, vivemos eticamente. Ética e poética se confundem. A poetização da vida começa na construção de nós mesmos, aliados a outros construtores.
Além do outro, abre-se o espaço do Outro. O outro é limitado, o Outro é infinito. Se cruzamos os braços, o Outro nos esmaga. Se arregaçamos as mangas, o Outro nos oferece rotas imprevistas, múltiplas, infinitas. Os que vivem eticamente movem-se com os outros em direção ao Outro. Se não fizermos diferença entre os outros e o Outro, desaparecemos sufocados entre as quatro paredes a que nós próprios nos condenamos.
Se a distância que nos separa do Outro deprime, a depressão é o ponto de partida para grandes realizações. Em lugar da depressão, a arquitetura. Para os que vivem eticamente, a inutilidade é ganho. Inútil é a arte, o brinquedo, o canto, a dança, o escrever, o falar. No saber aproveitar a riqueza do inútil cotidiano reside o saber viver.
Um homem que soube viver eticamente foi Machado de Assis, pessoa de parcos recursos que poderia ter morrido no sem-sabor do emprego público. Revisitemos as últimas palavras de Brás Cubas, o das Memórias Póstumas. Declara a personagem que, por não ter tido filhos, não deixou a ninguém o legado de suas misérias. Brás Cubas, em lugar de entregar-se aniquilado a uma morte anônima, dedica as Memórias ao primeiro verme que devorou sua carne. É o triunfo da palavra, da arte, da invenção sobre a extinção. O mesmo Machado escreve o Instinto de Nacionalidade, ensaio memorável em que o ficcionista propõe que troquemos modelos do passado pela construção do futuro. Mais Machado e menos Prozac, além de outras descobertas maravilhosas como Zoloft, Cipramil e Luvox, medicamentos seguros, capazes de produzir relaxamento em pessoas sem patologia, deixando-nos despreocupados, tranquilos, sem irritação, sem estresse, felizes, massificados, inúteis.
o tempo agora
sábado
22,6 graus
ainda é de manhã aqui em casa
sentados em frente à tela do computador
eu teclo
beto toca seu mais novo refrão
que possivelmente será nossa nova música
e chove
rodeados por quatro janelas vemos o céu cinza de porto alegre
venta
um vento frio nas nossas costas
registro aqui o tempo do agora
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Matéria no FAMECOS online
quarta-feira, outubro 21, 2009
By brunascirea
link: http://trasel.com.br/online1/?p=293
Os espaços não são mais os cubos brancos que definem as galerias de arte. A cena contemporânea, que surge como reflexo dos anos de Internet, publicidade e falta de tempo, dialogam com o ambiente que, mesmo não preparado, acolhe as expressões artísticas. Ruas, bares, ateliês e shoppings são, agora, paradas de observação. A Bienal B, que ocorre em Porto Alegre entre setembro e novembro de 2009, tem uma proposta diferente: fazer com que a arte vá até o lugar onde as pessoas estejam.
Com o objetivo de ampliar e conceder locais para mais reflexões, o evento se coloca como uma manifestação cultural independente e paralela à Bienal do Mercosul. “Na primeira edição, em 2007, houve uma superadesão espontânea de artistas. Foi na época que a Bienal do Mercosul não contou com a participação de gaúchos, o que nos caiu muito bem, porque viemos para somar à esse mercado e ambiente artístico, analisa Isabel de Castro, curadora geral da 2ª Bienal B. Ouça abaixo uma entrevista com Isabel de Castro.
Entrevista - Isabel De Castro - Bienal B 2009 by Brunascirea on Mixcloud
As mostras da Bienal B mostram um relato do cotidiano: grafitti, adesivos e intervenções. “Nós viemos para discutir a questão da falta de tempo”, afirma Cláu Paranhos que, juntamente com Beto Chedid, forma o coletivo Cow Bees. A mostra “Vendo meu Tempo” comercializa o tempo à prazo, em prestações e em forma de permuta: a vida como uma obra de arte. As horas da dupla são anunciadas nos classificados de jornais e também no blog, por onde recebem propostas e retornam orçamentos. Para o coletivo, o tempo é o artigo de luxo da contemporaneidade.
Segundo a coordenadora de marketing da Bienal B, Gaby Benedyct, a Bienal do Mercosul tem a tendência de mostrar trabalhos cuja apreciação envolve uma dinâmica mais degustativa, requerendo, muitas vezes, disponibilidade de tempo e experiência. “A Bienal B é diferente. Os trabalhos elaborados convivem harmonicamente com iniciantes. Não há editais ou críticas tendenciosas. A curadoria é o próprio olhar do observador e seu grau pessoal de interesse, conhecimento de arte e sensibilidade. De certa forma, estes conceitos de diversidade e disponibilidade para o espectador foram usados na construção dos parâmetros da Bienal B, pois são significativos para gerar pontes entre a arte e o interesse sensível do público”, complementa Gaby.
O espaço artístico gaúcho se estende. A capital ganha notoriedade quando a questão é cultura: em ruas que abrigam artes reconhecidas, há também lugar para as diversidades e novidades plásticas. “Quando eu estudei arte no final dos anos 70, havia muitas galerias em Porto Alegre. A gente sabia onde colocar nosso trabalho. Hoje não tem mais isso. Por ano, só na capital, se formam mais de 60 artistas. Cadê eles?, questiona Isabel. A Bienal B responde. Mais de duzentos artistas ganharam espaços novos. Uma exposição que, em mais de trinta lugares, mistura conceitos urbanos, acadêmicos e visões diferenciadas.
Visualizar Rota Bienal B em um mapa.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Psicanalista faz elogio do ócio
VELOCIDADE DA VIDA
Psicanalista faz elogio do ócio
No Fronteiras do Pensamento, Maria Rita Kehl propõe uso do tempo para atacar depressão
Maria Rita Kehl voou do aeroporto para uma entrevista coletiva, passou rapidamente na bienal e, dali, foi à conferência que proferiu ontem como parte do ciclo de altos estudos Fronteiras Braskem do Pensamento. Sem desacelerar, a psicanalista e escritora discursou, no Salão de Atos da UFRGS, sobre a velocidade do mundo contemporâneo, considerada por ela uma das causas do aumento de casos de depressão verificado atualmente.
– A época em que vivemos é claramente antidepressiva: temos mais liberdade, opções de entretenimento e estímulos ao que, em psicanálise, costumamos chamar de gozo. É justamente pelas dificuldades de lidar com tudo isso que a época em que vivemos, paradoxalmente, também pode ser considerada claramente depressiva – disse.
Autora do recente O Tempo e o Cão: A Atualidade das Depressões (Boitempo Editorial), Maria Rita acredita que os prazeres fugazes, por serem mais efêmeros e, consequentemente, mais rasos, produzem ao mesmo tempo satisfação e insatisfação – inclusive, e sobretudo, nos jovens.
– A adolescência e a juventude, de uma forma geral, já são, por princípio, nossas fases mais críticas. A incapacidade de responder aos estímulos, aliada à cobrança por um certo alinhamento com determinados padrões culturais e até mesmo estéticos, acaba se potencializando nesse caso. Os meninos e as meninas querem o prazer, mas são inseguros, têm os seus temores. Quando não acompanham o restante da turma, mesmo em se tratando de algo insignificante, já se pode dizer que estão estabelecidos motivos para um mal-estar. Não é à toa que a prática de bullying é muito frequente hoje em dia – analisa a especialista.
Tradicional simpatizante de movimentos sociais como o MST, ela também fez uma interessante relação da depressão como a face mais evidente desse mal-estar contemporâneo e, também, como termo usado pelos especialistas em economia.
– Ambas as situações têm a ver com a desaceleração, do crescimento econômico-financeiro no segundo caso e de uma inadequação à velocidade do mundo atual no primeiro. Esse paralelo não está posto por acaso – explicou.
Seria essa desaceleração, acrescentou, um caminho possível para combater o mal-estar – até mesmo quando ele não se manifesta em forma de uma depressão diagnosticada como tal, e sim como uma tristeza passageira, corriqueira.
– É importante recuperar o valor do tempo. É algo de que precisamos com a maior urgência hoje: tempo.
daniel.feix@zerohora.com.br
Cifras Graves |
- Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que a depressão, no início dos anos 2000, acometia 6% da população mundial. |
- Até 2020, a depressão deverá ser a segunda maior causa de mortandade no mundo, atrás apenas das doenças cardíacas, aponta a OMS. |
espera
O que é surpreendente, porque não nos relacionamos tanto assim com médicos...
Pois bem, estamos tendo um retorno muito interessante da parte de um amigo médico que tem vivido reflexões constantes a partir do que este trabalho propõe.
Contou-nos ele, ontem, que conversava com uma colega sobre a questão de certas burocracias da área médica fazerem com que eles fossem obrigados a aguardar, às vezes por até duas horas, sem necessidade, para que essas burocracias se resolvessem.
...E ela comentara sobre o quanto essas duas horas custariam caso ela estivesse trabalhando, atendendo em seu consultório... O valor do seu tempo. Ele comentou da existência do VENDO MEU TEMPO e a conversa seguiu. Pura filosofia. Arte. Pensamento.
O tempo da espera. A espera a que o outro te expõe. Te rouba o tempo. Uma parte da vida. Teu mais precioso bem.
...
E isso constrói o trabalho, que é, de fato, algo vivo, imprevisível e independente das nossas vontades.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
7ª proposta TEMPO DE UM CAPPUCCINO (15/10/2009)
com pouca negociação.
Tempo curto e barato.
Uma pechincha.
Tudo começou com a idéia de tomar um café, no meio de uma tarde nublada em que realizávamos a ação artística AMA, da Faculdade de Educação da UFRGS, na tarde de quinta-feira, 15/10/2009 (comentarei noutro post).
Dei-me conta de que não tinha um "tostão" sequer na carteira:
ou porque o Beto (namoradoartistacolegamigo) havia pego meus trocados para o seu ônibus,
ou eu havia mesmo gasto tudo e não reposto (essa situação acontece muito, não ir ao banco e ficar sem dinheiro... Ou não tê-lo nem mesmo no banco, o que é ainda pior!).
Uma amigartistacolega propôs, então:
O TEMPO DE DURAÇÃO DE UMA TAÇA DE CAPPUCCINO
PELO VALOR DESTE CAPPUCCINO,
eternizado, num momento/ação/obra de arte.
A obra de arte impulsionada por uma situação adversa.
...
Minutos de vida negociados por uma necessidade básica.
Não é o que fazemos, o tempo todo?
...
O tempo de um cappuccino com amigas é bastante relativo,
mas eu nunca havia calculado exatamente, a partir do primeiro ao último gole.
Éramos quatro, na mesa da lancheria da UFRGS (Campus Central).
Começo: 15h32min
Uma taça média,
aroma adocicado de chocolate com café e canela...
Espesso e espumoso...
Muito doce, não o suficiente para ser enjoativo.
Quente, remetendo imediatamente a uma sensação de aconchego.
Três pediram capuccino (uma, com chantilly).
Uma pediu um café expresso.
Fato importante porque direcionou parte da nossa conversa.
A razão pela qual foi pedido um expresso e não um capuccino: nossa colega é alérgica à lactose.
Tic, tac.
Intolerância à lactose.
Reeducação alimentar.
Quantidade certa de comida para alimentar o corpo e não somente para saciar o emocional.
EQUILÍBRIO.
Fim: 15h42min.
...
Enquanto escrevo e reflito, penso no quanto efêmero e "esquecível" teria sido este momento, como tantos outros, caso não tivesse sido eternizado nestas palavras, bem como nas fotografias que tiramos (e que publicarei aqui, assim que obtê-las).
Qual a necessidade de "ver" o tempo, tomar consciência dele...?
...
O tempo aprisionado e revivido.
A vida mais intensamente vivida.
Torna-a mais longa?
Mais sentida?
Mais perceptível?
Por Cláu
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Tempo pode se referir a:
Tempo - em música, a relação de distância entre os acontecimentos dos sons musicais;
Tempo - em lingüística, a distinção do tempo nas línguas naturais;
Tempo - uma designação comum para o conjunto de fenômenos climáticos em uma determinada região e em um determinado período;
Tempo - uma personagem de histórias em quadrinhos da Marvel Comics.
Tempo - divindade da mitologia bantu.
Tempo - termo para tempo seqüencial dos gregos antigos, que pode ser medido, o "tempo dos homens".
Tempo - palavra que designa "o momento certo" ou "oportuno" dos gregos antigos, tempo que não pode ser medido, somente vivido; em teologia, o "tempo de Deus".
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
SEXTA PROPOSTA EM NEGOCIAÇÃO POR E-MAIL
...Com jantar.
...E viagem na internet.
VENDO MEU TEMPO, HOJE, NO JORNAL DO ALMOÇO
Confiram!
sábado, 10 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
chronos e kairos
Chronos refere-se ao tempo cronológico (ou seqüencial) que pode ser medido.
Kairos significa "o momento certo" ou "oportuno": um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece.
Em teologia descreve a forma qualitativa do tempo (o "tempo de Deus"), enquanto chronos é de natureza quantitativa (o "tempo dos homens").
Quinta proposta: UM TEMPO PARA NÃO FAZER NADA
...Tempo de não fazer nada.
...Quanto vale?
Proponente:
"Se o tempo é o artigo de luxo da contemporaneidade, um tempo para não fazer nada é um luxo extravagante - como valorizar o não fazer numa sociedade que super valoriza o fazer? ... "
e pode revelar minha identidade secreta - simonella...(rs)
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
TRABALHO versus PRAZER
E, quando, por puro hedonismo, se deixa de vender o seu precioso tempo para desfrutar dele, da maneira que bem entender?
Por prazer.
Sem limites.
Sem lucro financeiro... Algum prejuízo, ainda que pouco.
Justificando a característica principal da sociedade pós-moderna, que é dita sociedade hedonista...
Não seria a reflexão mais profunda do que realmente se valoriza?
Essa semana, recusei vender meu tempo (seria a realização da segunda venda, muito importante para mim e para este trabalho), para vivenciá-lo.
Achei importante relatar aqui.
Não me arrependi.
Cláu
(foto: Cláu)
A QUARTA PROPOSTA
relato da primeira ação/(não)venda: TEMPO ANIVERSÁRIO 26/09/2009
Uma hora de percurso.
Carro lotado, Rê gripada.
Parada para comprar bebidas e um presente surpresa.
Chegada ao local. (Por volta de uma da tarde? Esquecemos de anotar.)
Casa no campo.
Primeira impressão.
Aconchegante, poderia estar dentro de um sonho.
Amarela, como a da Arca de Noé.
A aniversariante, feliz.
Amiga querida. (Como cobrar o tempo passado com ela? Como avaliar, valorizar, o tempo passado ao lado dos amigos?)
Rê, Marcelo, Val, Dani. A nossa sociedade maluca e indestrutível, privada e secreta , eterna, criança, como somente nós podemos compreender.
Outros amigos, já conhecidos ou não, mas tão nossos amigos naquele instante.
Música, violões, chocalhos, sons de todas as formas...
Bebida, comida, corpo e alma alimentados...
Uma tarde que poderia durar dias...
Um cair da tarde no meio das árvores, sentados, deitados na grama, rindo, filosofando, celebrando a vida...
Uns, preparando a lenha para uma fogueira que não vimos...
Outros, jogando frescobol ou tomando chimarrão...
E ainda aqueles que simplesmente fecharam os olhos e aspiraram aquela atmosfera, colocando lentamente o momento para dentro de si.
O retorno sem querer retornar.
Mas o tempo passava, e passava.
A noite nos engolia e, com ela, os compromissos de cada um de nós.
Passou.
Existiu.
Ficou impresso.
O tempo devidamente vivido e registrado com fotos, vídeos e essas palavras.
Ainda não cobrado com a moeda inventada pelo homem.
Mas devidamente pago em emoção e sensações...
texto e imagens: Cláu
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
1ª VENDA - 26/09/2009 - relato da compradora/espectadora/performer
Certo!
Confesso que não tenho tido nenhuma experiência em comprar tempo nos últimos anos da minha vida. Na verdade, em nenhum (que eu me lembre agora). Meio esquisito...mas interessante! De primeira pensei: Uêba! Alguém vai trabalhar por mim! E tem como se pagar! (visto que eu receberia pra não trabalhar, poderia negociar o valor da hora com relativa tranquilidade!)
Pensava, pensava e não conseguia descobrir quando de fato a minha pessoa poderia ser substituída. Não descobri ainda.
O que sucedeu foi que era minha festa de aniversário e meus amados amigos estavam vendendo seu tempo. Já pensou? Perder a presença deles porque alguém tinha se adiantado? Ah, não! Então fui eu! Num impulso consumista comprei um sábado inteiro.
O tempo realmente está em falta no mercado e aquele era peça única!
Como disse anteriormente, não tenho muita experiência em comprar tempo. Não saberia como, exatamente, pagaria por esse artigo de luxo. Tendo em vista que era um “tempo companhia” e não um “tempo exploração” (como pensado de início), propus uma forma de pagamento escambo. Um sábado inteiro trocado por galeto, salada, cerveja, música e diversão! Do meu ponto de vista, uma proposta bem justa.
Ainda não recebi a confirmação, o que me coloca nesse momento na situação de devedora (mas não caloteira!). Mas eu (mesmo paranóica) me senti muito bem na condição de consumidora impulsiva comprando algo sem saber quanto me custaria! Foi um tempo muito bem aproveitado! Um investimento!
CLARO, conto com o bom senso e camaradagem dos companheiros que jamais teriam coragem de extorquir uma pobre escrava da educação, mas penso que valeu a pena!
D., música e professora de música, 25 anos.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Telemarketing
Depoimento recebido por e-mail, de R., profissão: médico.
"Estava dirigindo e tocou o celular.
Liguei o vivavoz e era um telemarketing do Unibanco Visacard.
Perguntei o que eu ganharia com isso (já que eu fui selecionado por ser uma pessoa muito especial), e ela começou a destilar todas vantagens,
argui quanto me pagariam por escutá-la, pois o tempo de ouvi-la era o tempo de uma consulta ou de uma operação.
Ela disse que não pagaria nada, então eu pedi que ela ouvisse todos os impropérios..."
domingo, 27 de setembro de 2009
O Universo conspira
"Sorte de hoje: Não conte cada hora do dia. Faça cada hora do seu dia valer a pena."
Tenho, de fato, contado as horas...
Cláu
sábado, 26 de setembro de 2009
fragmento de música da Cow Bees, de 2008
ouça na íntegra em:
http://www.umrealporummilhao.blogspot.com/
Horas e valores
Hora de arquiteto,
hora de músico,
hora de ator,
hora de dentista,
hora de político,
hora de motorista,
hora de fotógrafo,
hora de faxineira,
hora de moto-boy,
hora de psicológo,
hora de psiquiatra,
hora de professor de escola (entre R$ 10 e 30),
hora de oficineiro,
hora de carcereiro,
hora de prostituta,
hora de cozinheiro,
hora de marceneiro,
hora de doméstica,
hora de médico,
hora de advogado,
hora de nutricionista,
hora de técnico de computador,
hora de cirurgião...
*Qual o valor, em "vil metal", de uma noite de sexta-feira inteira no computador, entre pesquisas, e-mails e msn?
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Hans Magnus Enzensberger - Tempo e Luxo
Belo projeto !!!
Vocês conhecem o ensaio de Hans Magnus Enzensberger sobre esta relação entre Tempo e Luxo?
Vejam quando puderem este ensaio que está em um livro com o titulo de Ziguezague: ensaios. Neste ensaio ele fala de alguns "artigos" de luxo da contemporaneidade.
abçs
E.
(Identidade não revelada para preservar o autor.)
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Negociação da 2ª proposta de TEMPO por e-mail
Paola Basso Zordan escreveu:
Assunto: compramos seu tempo
Para: "CowBees *Cláu&Beto!!!"
Data: Domingo, 20 de Setembro de 2009, 11:52
Pode ser a prestação?
Pode ficar fiado e esperar a recapitalização dos pagadores?
Tem que assinar contrato?
Listas das coisas para as quais precisaria de mais tempo
(vejam que são apenas algumas que outras pessoas poderiam fazer por mim):
> fazer unhas
> arrumar o cabelo
> fazer supermercado (as coisas faltam cronicamente)
> ver TV (como a maioria das pessoas tem tempo pra isso?)
> navegar em sites de relacionamento
> praticar exercícios fisicos diariamente
> providenciar roupas para as filhas
> ensinar as filhas a dobrarem roupas
> participar efetivamente das atividades das crianças
> ensinar a empregada a cuidar da casa
> ensinar a empregada a cozinhar bem
> fazer moto escola para ter um meio de transporte mais ágil
> meditar
> tomar Daime
> conviver com amigos
> namorar
É, acho que vamos ter que negociar idas ao supermercado e alguma intervenção com a empregada e as crianças, ehehehe...
Bjão.
Como comprar aquilo que precisamos quando estamos ficando completamente sem dinheiro?
Profa.Dra. Paola Zordan
Dif: artistagens, fabulações, variações
Departamento de Ensino e Currículo
Programa de Pós-graduação em Educação
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2009/9/21 Cláu Paranhos <http://br.mc508.mail.yahoo.com/mc/compose?to=clauparanhos@yahoo.com.br>
Queridos Paola e Ricardo!
Vocês estão prestes a adquirir um momento das nossas vidas!
Um momento obra de arte, totalmente inesquecível, imprevisível e efêmero!
Respondendo ao primeiro contato...
Sim, pode ser em prestações... (que tal 3x?)
Pode ser fiado, mas depende pra quem...
De repente em cheque pré-datado...
Sim, será feito um contrato especial para a ocasião, apenas para formalizar a compra e garantir aos envolvidos o cumprimento dos acertos contratuais.
Tenho vossas permissões para divulgar no blog este nosso diálogo?
Como vocês preferem, anônimos ou não?
Gratos pela colaboração!
Um abração bem apertado!
(Que felicidade tê-los em nosso trabalho!)
Cláu&Beto
Cow Bees Atelier/Estúdio
fones: 30131490/81113886/96784166
SITE OFICIAL: www.cowbees.com
PARA OUVIR: www.myspace.com/cowbeescowbees
NOTÍCIAS: www.cowbees.blogspot.com---
Re: compramos seu tempo
Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009
Paola Basso Zordan escreveu:
Assunto: compramos seu tempo
Para: "CowBees *Cláu&Beto!!!"
Pode divulgar no blog, de minha parte pode incluir meu nome (intervir é meu devir), a lista de tarefas e todas as questões que récem começo a trazer para que vcs PENSEM MUITO toda essa proposição.
Perguntinha do Ri: escambo de mercadorias? Rola?
Em função dessa performance toda calculei quanto vale a minha hora de trabalho [sem contar que trabalho muito mais que as quarenta semanais (base do cálculo), visto ser DEdicação exclusiva e até dormindo eu pensar nas coisas da UFRGS] e cheguei a 32 pilas.
Não seria melhor ter sido uma personal trainer, que ganha 40 pilas, ou mais, a hora?
Pelo menos ia estar bem mais sarada, ehehehe.
Considerando tabelas das instituições de ensino particulares (confiram na página do SINPRO), a Federal tá na média.
Claro que se eu descontar o papel higiênico que tenho q levar na bolsa, a gasolina gasta em supervisões, etc, a hora baixa... Mas se eu contar um pequeno do 13o... Complicado saber o valor exato!
Que tal fazerem uma listinha para terem uma base de negociação?
Hora de arquiteto, hora de dentista, hora de motorista, hora de faxineira, hora de moto-boy, hora de psicológo, hora de psiquiatra, hora de professor de escola, hora de oficineiro, hora de carcereiro, hora de cozinheiro, hora de marceneiro, hora de doméstica, hora de médico, hora de nutricionista, hora de consertador de computrador, hora de cirurgião (essa vai deprimir todo o resto, ainda mais se for de plástico), etc.
Afinal, qual o valor da HORA de ARTE?
Se for para ir a um show do Nando Reis, no mezanino do Bourbon Country, 60 pilas por cabeça.
Se for para ir numa exposição de artes é de graça.
Se for para assisitr a Unyl na peça Buarqueanas, 15 pilas por cabeça.
E se for para os Cow bees ajudarem na mudança de casa da familia Zordan?
Vale trocar por itens e obras de arte do acervo familiar?
E ainda, só para não esquecer, visto a natureza de certas tarefas (fazer supermercado, ajudar a guardar cacarecos e embrulhar quadros): isso é arte?
bjs bem queridos
Pa
Profa.Dra. Paola Zordan
Dif: artistagens, fabulações, variações
Departamento de Ensino e Currículo
Programa de Pós-graduação em Educação
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Gestão do Tempo
De: S. R. (identidade mantida em sigilo para preservar a identidade do autor)
Assunto: Gestão do Tempo
Para: "CowBees *Cláu&Beto!!!" cowbees@yahoo.com.br
Data: Terça-feira, 22 de Setembro de 2009, 10:56
Oi Cláu e Beto, na verdade eu nem li ainda...
Só repassei porque pode ser útil pro trabalho de vcs!
Beijo!
Um consultor, especialista em gestão do tempo, quis surpreender a Assistência numa conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga. Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com Pedras do tamanho de um punho, e perguntou: -"Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?" Depois dos presentes fazerem suas conjecturas, começou a meter pedras até Que encheu o frasco. E aí perguntou: -"Está cheio?" Todos olharam para o frasco e assentiram que sim. Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha (pedrinhas pequenas, menores que a "brita"). Colocou parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espaços deixados pelas pedras grandes. O consultor sorriu com ironia e repetiu: -"Está cheio?" Desta vez os ouvintes duvidaram: -"Talvez não.", responderam. - "Muito bem!", disse ele, e pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos, deixados pelas pedras e pela gravilha. -"Está cheio?", perguntou de novo. -"Não!", exclamaram os presentes. Então o consultor pegou uma jarra com água e começou a derramar para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar. -"Bom, o que acabamos de demonstrar?", perguntou. Um ouvinte, mais afoito, arriscou: -"Que não importa o quão cheia está a nossa agenda; se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais compromissos." -"Não!", concluiu o especialista, "o que esta lição nos ensina é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois... E quais são as grandes pedras nas nossas vidas? A pessoa amada, nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde. Lembrem-se: ponham-nos sempre primeiro. O resto encontrará o seu lugar!"
ANIVERSÁRIO COMO OBRA DE ARTE
Quero comprar o tempo de vocês de sábado (meu aniversário), dia 26, todo o dia!
Ofereço casa, comida, banho de lagoa, risadas, música, e lembrancinha!
Fechamos negócio ou terá uma contraproposta?
Proposta bem interessante!
Mas não podemos esquecer o conteúdo da obra...
Considerando que nós te amamos e é teu niver, como cobraremos pelo trabalho?
Tu queres MESMO transformar esse teu dia em obra?
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Equilíbrio entre tempo e dinheiro sustenta o ciclo da prosperidade (Seg, 21 Set, 18h00)
...Interessante reflexão publicada ontem no site Yahoo: |
SÃO PAULO - De acordo com o especialista em administração de tempo e produtividade, Christian Barbosa, a vida acontece em "ciclos pessoais", marcados pela forma como as pessoas escolhem e decidem levar suas rotinas, conseguindo acumular riqueza ou não. "Esses ciclos se equiparam à imagem de uma espiral, como um amortecedor de carro, que pode ser ascendente, descendente ou contínua no mesmo ponto", explicou Barbosa. O ciclo da prosperidade (ascendente) é aquele em que as pessoas dão resultados e sabem como usar bem o tempo. "Elas conseguem fazer o dinheiro render e aumentar, usam técnicas de planejamento para tempo e finanças e vivem de forma sustentável em todos os seus papéis". Quando a situação piora Um outro ciclo é o da sobrevivência (contínuo no mesmo ponto), quando a pessoa não perde riqueza, mas também não acumula. Nesta situação, a pessoa se conforma apenas em sobreviver, tendo dinheiro suficiente para pagar suas contas e permanecer no mesmo ponto de sua carreira. O tempo, para elas, também é mal utilizado na maioria das vezes. Pior do que essas pessoas, por sua vez, estão aquelas no ciclo da frustração (descendente). "Engloba as pessoas que não conseguem ter tempo para o que gostam, vivem cheias de problemas financeiros, pagam juros aos bancos, estão atrasadas em suas atividades e o estresse configura-se como parte integrante da vida", ressaltou Barbosa. Para conseguir se manter no ciclo da prosperidade, Barbosa indicou que a pessoa faça uma autoanálise com o intuito de descobrir em que fase da vida se encontra. Além disso, é preciso encontrar a sinergia entre tempo e dinheiro, já que dificilmente uma pessoa conseguirá ter um sem o outro de forma equilibrada. "Ou seja, para aproveitar o seu dinheiro, você precisa de tempo; e para gozar as suas horas livres, você necessita de recursos financeiros. Isso não significa a conquista de um sonho utópico ou ganhar na loteria, mas aprender a usar esses dois pontos fundamentais de maneira que gerem prosperidade, independentemente da quantidade possuída de cada um deles atualmente". fonte: http://br.pfinance.yahoo.com/21092009/22/financas-equilibrio-dinheiro-sustenta-ciclo-da.html
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
A TERCEIRA PROPOSTA (21/09/2009)
E não é uma permuta diária o que fazemos com o nosso tempo?
Está em negociação:
"Posso pagar no sistema de trocas? Sabe como é que é ... Vida de artista ..."
A SEGUNDA PROPOSTA (20/09/2009)
A segunda proposta já está em negociação, aguardem!
sábado, 19 de setembro de 2009
Matéria para a TV
VENDO MEU TEMPO é um trabalho que precisa ser visto para acontecer.
Ontem passamos uma boa parte do nosso TEMPO gravando, na Usina do Gasômetro, uma matéria que vai ao ar na semana que vem, na RBS TV, um importante canal local.
Entre sair de casa, gravar e retornar, ficamos trabalhando nisso das 8h30 às 12h30min.
Precioso TEMPO.
O mais interessante foi que a repórter que fez a matéria deu a idéia de entrevistar uma pessoa anônima que passava, para ver o que ela pensava do VENDO MEU TEMPO.
...Pela primeira vez, neste trabalho, tivemos a impressão do público leigo. Da pessoa pega de surpresa, capaz tanto de compreender e gostar, como de não entender nada e detestar o nosso trabalho.
...O depoimento foi muito profundo e coerente com nossa proposta, o que nos emocionou muito.
A empatia do público com a obra é gratificante.
A senhora entrevistada estava aproveitando o seu TEMPO para passear à beira do Guaíba com o seu amor...
Em breve publicaremos a matéria, já pronta, para quem quiser conferir.
Nosso agradecimento à Shirlei Paravisi e equipe, que tornaram esse encontro possível.
A PRIMEIRA PROPOSTA (18/09/09)
Quer comprar nosso tempo.
Pergunta quanto.
Dissemos que precisamos negociar.
Estamos negociando.
Aguardem notícias.
Abaixo, a reprodução do primeiro diálogo via orkut:
D.: Eu quero comprar o tempo de vocês! Quanto tá saindo???
Cow Bees: Quer participar da obra? Vou publicar lá no blog que recebemos a primeira proposta! Posso divulgar teu nome?
D.: Querer eu quero, mas tem que ver quanto vocês tão cobrando... Porque, sabe como é... Tempo tá em falta no mercado... Artigo de luxo... Quem dá o primeiro lance? Eu ou vocês? ...hehehe...
Pode publicar, sim! Pra garantir, né... Se só tiver um tempo já é meu! ...hohohoho...
:)